O suor é necessário para o controle da temperatura corporal, especialmente durante o exercício físico, quadros febris ou quando a pessoa se expõe a temperatura ambiente elevada. Quando ocorre o aumento da atividade das glândulas sudoríparas (glândulas que produzem o suor) temos o quadro conhecido como hiperidrose. A hiperidrose não é uma doença grave, mas apresenta-se como uma situação extremamente desconfortável, que causa às vezes condições constrangedoras, que dificultam as atividades do dia-a-dia e interferem no trabalho, no lazer e nas atividades sociais. Atividades diárias como escrever, apertar a mão de outra pessoa, segurar papéis ou outras atividades simples podem ser afetadas pela hiperidrose. O início dos sintomas pode ocorrer na infância, na adolescência ou somente na idade adulta, por razões desconhecidas. Eventualmente, poderemos encontrar outras pessoas da mesma família com problema de hiperidrose. As áreas mais atingidas são as axilas, palmas (mãos), plantas (pés), região inguinal (virilha), região frontal (testa) podendo ocorrer em outras áreas. Existem diversos tratamentos, mas toxina surge como uma boa opção terapêutica, interrompendo a sudorese na área tratada.
A duração do efeito pode chegar a 8 meses, dependendo das características individuais de cada paciente. Para manter um bom resultado, é necessário reaplicar a toxina. O procedimento é realizado com anestésica local (tópica ou injetável) e o paciente pode retornar às suas atividades após o procedimento.